terça-feira, 9 de abril de 2013

Sistemas de alarme contra incêndio em cozinhas.

A seleção do tipo e local de instalação dos detectores deve ser efetuada com base nas características mais prováveis da conseqüência imediata de um princípio de incêndio, além do julgamento técnico,  considerando-se os seguintes parâmetros:
  1. aumento de temperatura, 
  2. produção de fumaça ou produção de chama; 
  3. materiais a serem protegidos; 
  4. forma e altura do teto e a ventilação do ambiente, entre outras particularidades de cada instalação.
Com a finalidade de evitar alarmes falsos, em ambientes onde a geração de vapores e fumaças é comum, como é o caso das cozinhas, pode-se empregar os Detectores de Temperatura.

A área de ação a ser empregada para estes detectores é de 36 m² para uma altura máxima de instalação de 7 m. Os tipos mais utilizados são:
  1. Térmicos: instalados em ambientes onde a ultrapassagem de determinada temperatura indique seguramente um princípio de incêndio;
  2. Termovelocimétricos: instalados em ambientes onde a rapidez no aumento da temperatura indique inequivocamente um princípio de incêndio.
Visualmente estes dispositivos são muito semelhantes aos conhecidos detectores de fumaça. A figura a seguir apresenta um Detector Térmico Convencional.
 A próxima figura mostra um Detector Termovelocimétrico.

Nestes ambientes são também muito úteis os Acionadores Manuais, que são dispositivo destinados a transmitir a informação de um princípio de incêndio, quando acionado pelo elemento humano.

Fonte: NBR 9441

Um comentário:

  1. Caro Moisés
    Opções existem. Difícil é convencer o empresário a investir. Infelizmente foi necessário uma situação terrível, como a de Santa Maria, para que o poder público exigisse mais segurança. Depois de arrombada a porta, coloca-se trancas de aço. Parabéns pelas postagens. Abraços.

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