domingo, 24 de março de 2013

Detectores de fumaça

A seleção e instalação de detectores de fumaça deve-se levar em consideração tanto a filosofia de concepção do detector, como os locais nos quais estes serão instalados, de forma a evitar operações indevidas ou falta de operação em casos necessários.

A área máxima de ação destes detectores é de 81 m², para instalação em tetos planos, ambientes sem
condicionamento de ar, com altura de instalação de até 8 m.


A área de ação de 81 m²  é considerada como um quadrado de 9 m de lado inscrito em um círculo cujo raio será igual a 0,7 vez o lado deste quadrado. Ou seja, um raio de 6,3 m. Assim, toda área quadrada que couber neste círculo, estará dentro da área de ação de um detector de fumaça instalado no seu centro.

Para proteção das áreas de formas retangulares, os retângulos correspondentes a estas áreas devem estar contidos neste mesmo círculo (ou seja, um círculo com raio igual a 6,3 m).
Fonte: NBR9441/1998

sábado, 16 de março de 2013

Projeto de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio - I

O projeto de sistemas de detecção e alarme de incêndio (SDAI) deve ser elaborado à luz da NBR9441/1998, e  deve conter, obrigatoriamente:
  1. Localização de todos os equipamentos integrantes do sistema e detalhes genéricos de instalação destes, incluindo a segurança contra roubo.
  2. Especificações dos equipamentos a utilizar, características e aprovações nacionais.
  3. Trajeto dos condutores elétricos nas diferentes áreas, com identificação dos riscos envolvidos e suas proteções mecânicas e térmicas, inclusive dimensões dos condutos e caixas, quantidade dos bornes de ligação, identificações, etc.
  4. Características do material de instalação a ser empregado, suficientes para indicar a adequabilidade de sua utilização.
  5. Diagrama multifilar mostrando a interligação entre todos os equipamentos aplicáveis aos circuitos de detecção, alarme e auxiliar, e entre estes e a central. Este pode ser genérico ou, em casos de alterações do padrão normal específico, individual, para cada área supervisionada ou para cada circuito.
  6. Quadro-resumo da instalação, indicando:
    1. número de circuitos de detecção e sua respectiva área, local ou pavimento;
    2. quantidade e tipo de detectores ou acionadores manuais em cada circuito e área ou local em que estão instalados; 
    3. quantidade e tipo de indicadores ou avisadores correspondentes a cada circuito e os respectivos locais de instalação; 
    4. quantidade de dispositivos para comandar instalações prediais em cada circuito auxiliar e os
      respectivos locais ou áreas de instalação;
    5. cálculo de tempo de abandono desde o ponto de trabalho e área de perigo até a parte externa da edificação, e diagrama da lógica dos alarmes, sinalizações e dos controles para evitar congestionamento na fuga;
    6. cálculo da bateria para o tempo máximo de supervisão e depois para o alarme de incêndio na maior área supervisionada com todos os sinalizadores e circuitos auxiliares ativados de acordo com a lógica apresentada na alínea 5. Deve ser incluído, no cálculo da capacidade da bateria, a temperatura mínima do ambiente da instalação da bateria e a corrente máxima exigida.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Livro: A Segurança Contra Incêndio no Brasil

Excelente livro sobre A Segurança Contra Incêndio no Brasil. Para download gratuito, clique na imagem.

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