sábado, 10 de julho de 2010

Cabeamento para CFTV

Antes de mais nada pergunte a você mesmo:
  • Quão fácil será o lançamento dos cabos?
  • Os cabos podem ficar visíveis ou devem estar escondidos?
  • Qual a distância entre as câmeras e o sistema de gravação?
  • Pode haver fonte de interferência no local?
  • Existe alimentação elétrica próximo ao ponto de instalação de cda câmera?
A título de orientação
considere as seguintes
distâncias máximas (aproximadas)
para cada
tipo de cabeamento:

Tipos:
  • Pré-fabricados,
  • Par trançado (UTP),
  • Coaxial.
Cabos coaxiais:
A escolha de um cabo coaxial depende do ambiente no qual ele será utilizado e das características elétricas requeridas. São recomendados para locais onde possam existir muitas fontes de interferência (motores elétricos, máquinas de solda, etc.), a qual é reduzida pela blindagem do cabo.

Existe uma grande variedade de cabos coaxiais. Os mais utilizados em CFTV são os RG59 e RG11.
  • Para pequenas distâncias (até 250m) e utilizado o RG59.
  • Quando fornecessário percorrer uma longa distância (até 600m) é necessário que se utilize o RG11.

Para as extremidades enprega-se, em geral, os conectores BCN (Figura à direita).

Alguns modelos são estruturados juntamentes com os cabos de alimentação formando um único conjunto e facilitando sua instalação (Figura à esquerda).





Sistema sem fio (wireless):
  • Freqüência: 2,4GHz.
  • Mesma banda de freqüência utilizada pelas redes de computadores, telefones sem fio, babas eletrônicas, controles remotos de garagens, campainhas sem fio, etc.
  • Sujeitos à interferências.
  • Pouco segura.
  • Alcance variando em torno de 100m.
  • Fácil de instalar

sábado, 3 de julho de 2010

Alarme Falso

Residências e estabelecimentos comerciais que guardam em seu interior objetos de valor já estão, na sua maioria protegidos por sofisticados sistemas de alarme, seja ele destinado a detectar intrusão ou a evitar um incêndio. Independente da aplicação, ainda existe um vasto campo para o emprego dos equipamentos eletrônicos de segurança. Entretanto, ainda há uma enorme barreira a ser vencida: o falso alarme.
- Desculpa pessoal, alarme falso!! 

O sinal de falso do alarme acontece basicamente devido a problemas nos seguintes itens:
  • nos equipamentos;
  • na instalação dos equipamentos;
  • na manutenção do sistema como um todo;
  • na utilização e operação do sistema.  
 Dos alarmes falsos, 95% são causados pelos próprios clientes e têm como maior conseqüência à falta de credibilidade do sistema eletrônico de segurança, ameaçando a imagem do setor e das empresas que prestam os serviços na área, pois tanto os novos possíveis usuários, como as autoridades competentes terão a errônea idéia de que o sistema não funciona (Fonte: www.sulton.com.br)

Em pesquisas da NBFAA (National Burglary and Fire Alarm Association*) junto a seus membros, foi detectado que a maior preocupação do setor, a fim de aumentar a confiabilidade dos seus produtos, é a redução do falso alarme.

Reduzir os falsos alarmes é uma tarefa complexa que exige paciência e treinamento. Algumas etapas deste processo podem ser assim enumeradas:
  1. Determinar a taxa de falsos alarmes e suas causas.
  2. Avaliar os equipamentos instalados.
  3. Estabelecer métodos de testes dos equipamentos.
  4. Planejar e instalar corretamente os equipamentos.
  5. Conhecer o zoneamento estabelecido através dos sensores e centrais.
  6. Inspecionar a instalação.
  7. Treinar os operadores do sistema de segurança.
  8. Informar o usuário do sistema a respeito de suas características e forma de operação.
Em 1 deve-se procurar entender o o problema e suas causas. Em 2 e 3 a preocupação está voltada para os equipamentos instalados; suas características e forma de emprego. Em 4 e 5 o foco é a instalação. A manutenção é contemplada em 6 e a correta utilização do sistema , em 7 e 8.

* Associação americana destinada a  representar, promover e incentivar o 
crescimento e desenvolvimento profissional da segurança electrônica.